Dia 02 de outubro

 

 

"...A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos".

Tiago 5.16.

 

Nesta manhã recebi a notícia que o mundo poderá ser acometido de uma grande enfermidade, a gripe asiática que poderá - segundo suas estimativas - ceifar a vida de cerca de 150 milhões de pessoas.

À medida que vamos crescendo na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (II Pedro 3.18), e conhecendo a glória do Pai em sua face (II Coríntios 4.6), nossas fraquezas vão sendo reveladas e nossas orações se tornam mais intensas. Quando achamos que somos capazes, logo fazemos da nossa carne o braço do Senhor, mas quando vemos as nossas fraquezas, aprendemos que nossas orações e nossas petições com ações de graças são o único meio de podermos ver algo realizado.

Nenhuma oração de um filho de Deus é desprezada, todas elas são como incenso guardado em taças de ouro: "Logo que tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos" Apocalipse 5.8. Todas as orações dos santos são ouvidas por Deus, mesmo aquelas que são de cunho egoístas. Quando Deus nos diz: "Pedis e não recebeis porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites" Tiago 4.3, Ele está respondendo uma oração ouvida.

 O que nós, os filhos de Deus precisamos aprender, é que somos o Corpo de Cristo. Fazemos parte do homem celestial. Precisamos olhar do alto, pensar nas coisas lá do alto, buscar as coisas que são de cima (Colossenses 3.1-2), aquilo que diz respeito ao Reino de Deus. A oração de um justo pode muito em seus efeitos. Elias era um homem sujeito as mesmas paixões que nós, e orou com fervor para que não chovesse, e por três anos e seis meses não choveu sobre a terra. E orou outra vez e o céu deu chuva, e a terra produziu os seus frutos (Tiago 5.17-18).

Os homens de Deus oravam com fervor porque buscavam as coisas lá do alto. Buscavam a glória de Deus e não a satisfação de seus desejos. Eles oravam segundo a vontade de Deus e tinham a certeza de receberem o que pediam: "E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos" I João 5.14-15.

A Igreja do Senhor tem sido passiva em muitas coisas. Temos a autoridade de resistir o ministério da iniquidade e não o fazemos em muitas ocasiões (I Tessalonicenses 2.7). Nossa timidez tem nos impedido muitas vezes de vencermos o reino desse mundo, praticar a justiça, alcançarmos promessas e fechar a boca dos leões (Hebreus 11.33). Não foi esse espírito que recebemos: "Porque Deus não nos deu o espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação" II Timóteo 1.7.

Lembremos também do que nos disse o nosso Senhor: "Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai. E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei... Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda... Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra"  João 14.12-14, 15.16, 16.24.

Que o Senhor nos faça enxergar as nossas fraquezas e ao mesmo tempo o seu poder: "O sacrifício dos ímpios é abominável ao SENHOR, mas a oração dos retos é o seu contentamento. O SENHOR está longe dos ímpios, mas a oração dos justos escutará" Provérbios 15.8 e 19. Amém.

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