Dia 25 de abril
O ALTAR DE BRONZE
Seguindo a ordem do livro de Êxodo (cap. 27), achamos o altar de bronze. É o primeiro que o adorador se encontrava à entrada do tabernáculo. Se conhecia também como o altar dos sacrifícios ou do holocausto. Ali eram recebidas e imoladas as vítimas. O altar à entrada do tabernáculo fala da cruz de Cristo, pela qual temos acesso a Deus. Nenhuma outra dependência do tabernáculo estava disponível para o adorador se não tivesse ficado solucionado o problema dos pecados, à entrada, no altar. Para nós, a vida cristã está cheia de benções e experiências maravilhosas, mas nenhuma delas seria possível se não tivéssemos passado pela cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, para receber o perdão, a limpeza de todos nossos pecados. Não só no tabernáculo o altar é o começo; também foi na vida de Abel, de Noé, de Abraão, e de cada servo de Deus, seja no Novo como no Antigo Testamento. O altar nos recorda nossa condição de pecadores, e do que para nos aproximarmos de Deus, os pecados têm que ser tirados do meio. O julgamento de Deus sobre o pecado deve ser executado; só que – na graça de Deus – a vítima não é o pecador, mas sim um substituto, um animal inocente. Este altar, de madeira de acácia e recoberto de bronze, também nos fala do Senhor Jesus. A madeira nos mostra sua humanidade, e o bronze sua condição de Cordeiro de Deus posto sob o julgamento de Deus, sob a ira de Deus, por causa de nós. Quando João lhe vê em Apocalipse 1 diz que seus pés eram "semelhantes ao bronze polido" (1:15), o qual indica que tinha passado pelo juízo de Deus. O altar era perfeitamente quadrado; tinha cinco côvados de comprimento e cinco de largura; é a perfeição da salvação de Deus. O 5 é o número da graça, da redenção. Sua altura era de 3 côvados, que é o número de Deus; quer dizer, o altar devia satisfazer a justiça de Deus. O altar tinha também chifres em suas quatro cantos. Quando um pecador estava em grande aflição, e necessitava misericórdia, agarrava-se aos chifres do altar para reclamar perdão. Assim, o altar satisfazia a justiça de Deus e também a necessidade de misericórdia por parte do homem. O altar tinha vários utensílios, todos de bronze, necessários para que os levitas e os sacerdotes cumprissem seu trabalho. Eram de bronze porque todos participavam do trabalho de juízo sobre o pecado. Com os caldeirões se recolhia a cinza – a cinza, que é o estado último da matéria, indica-nos que todo o associado com o pecado deve desaparecer. Os tigelas eram usadas para receber o sangue, parte da qual se derramava debaixo do altar, e parte se introduzia no Lugar Santíssimo. Os ganchos de ferro se usavam para acomodar o animal sobre o altar, e os braseiros para manter o fogo debaixo do altar. Tudo isto fala de juízo sobre o pecado, e misericórdia para o pecador. O altar tem, para nós, forma de cruz, e ela tem todos os recursos espirituais necessários para que todo homem, não importa quão pecaminosa seja sua condição, fique perfeitamente em paz com Deus.
IGREJA DE DEUS
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